terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um "craque" um amigo,um irmão,um tetracampeão !!!!!

    Participar direta ou indiretamente de uma Copa do Mundo, seja como mero espectador no papel de turista ou na organização do evento, ou ainda como profissional de imprensa, é o sonho de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo. Mas, nada se compara a estar no maior evento esportivo do planeta lado a lado com as estrelas da festa
 
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                                LUIZÃO

 
O carioca Luiz Carlos da Silva, 61 anos, é "figurinha carimbada" na competição mundial e já entrou para a história das copas com participações efetivas dentro de campo: Copa de 1982 com a seleção do Kuwait, na época treinada pelo técnico Carlos Alberto  Parreira; e Copa de 1990, 94 e 98, com a seleção brasileira. Mais conhecido como o massagista Luizão, ele já foi o responsável direto pela recuperação de vários craques durante o torneio e conhece como ninguém qual o significado da Copa do Mundo.
"É uma grande festa do futebol. As melhores seleções estão reunidas lá, o que torna uma competição imprevisível e muito equilibrada. Sabemos do potencial de nossa seleção, que vem evoluindo, principalmente, em termos de organização e planejamento ao longo dos anos. Prova disso são os últimos resultados (desde a Copa de 1994 que a seleção disputada as finais). Por tudo isso e pela técnica dos nossos craques acredito em mais um título para nós e como bom brasileiro que sou vou torcer muito por nossa seleção", declarou Luizão, que presta seus serviços de 30 anos de experiência no futebol hoje no |Bangú.


Experiência nos grandes clubes


A experiência adquirida em clubes como Flamengo, Fluminense, Vasco e São Paulo, além de amizades com a "cúpula" da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, a quem ele costuma sempre elogiar, serviu como "cartão de visitas" para as convocações às copas de 1990, 94 e 98. Com a seleção brasileira, Luizão chegou ao auge da carreira, fez boas e sinceras amizades com gente graúda do "planeta bola", sem nunca perder duas virtudes que lhes são peculiar: o jeito humilde e sincero de ser.


Apesar de já ter trabalhado com vários profissionais de alto gabarito, o trio Carlos Alberto Parreira, Zagallo e Américo Faria tem um lugar especial no coração de Luizão. O massagista, inclusive, chega a se emocionar ao falar sobre os amigos. "Esse pessoal foi muito importante na minha carreira, eles sempre me deram a mão e se cheguei onde estou, consegui acumular algo na minha carreira, grande parte disso tudo devo a essas três pessoas maravilhosas que surgiram na minha vida", confessou Luizão.




Kuwait 
A experiência internacional no mundo árabe iniciou tão logo terminou os Jogos Olímpicos de 1980. Convidado pelo amigo Carlos Alberto Parreira para integrar a comissão técnica da seleção do Kuwait, em princípio para realizar uma experiência de seis meses, Luizão pediu para a diretoria do Fluminense dar baixa em sua carteira profissional.


"Depois de assinar contrato no Kuwait, aquilo que no início era para ser uma experiência curta, se transformou de 10 anos de trabalho no mundo árabe", afirmou Luizão, que ao lado de Parreira participou de sua primeira Copa do Mundo em 1982 pela surpreendente seleção do Kuwait.


Luizão iniciou sua carreira em 1976 no Olaria/RJ. "Comecei no Olaria ao mesmo tempo em que estagiava na Cruz Vermelha", emendou o experiente massagista. Três anos depois foi convidado pelo amigo Américo Faria, técnico do Olaria na época e atual supervisor da seleção brasileira, para integrar a comissão técnica da seleção olímpica do Brasil. "Essa minha passagem pelo Olaria foi uma grande escola para mim, dei um passo importante na minha vida", comentou Luizão.
Depois de passar por grandes clubes do Brasil - Flamengo, Fluminense, Vasco e São Paulo - e prestar vários serviços a seleção brasileira de novos e olímpica, Luizão recebeu o convite do técnico Sebastião Lazaroni para integrar a comissão técnica da seleção de 1990. A "lição" daquela Copa, segundo Luizão serviu para "aparar as arestas" e implantar uma nova filosofia, que acabou rendendo os frutos esperados já na Copa seguinte.


"Os erros de 1990 foram corrigidos, as arestas aparadas e a seleção foi para a Copa de 1994 com uma nova filosofia, implantada com muita competência pela CBF", disse o massagista. Luizão também esteve na França, em 1998, sua última participação em copas. Houve uma evolução muito grande de 1990 até hoje e não tenho dúvidas de que muitos títulos estão por vir.


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